O último apito - comentário à jornada

Em noite que prometia chuva o que chuveu foram golos, 44, tornando-se a segunda mais produtiva jornada do campeonato a apenas um golo da jornada 10.

Contudo, infelizmente, a jornada ficou marcada por uma lesão, com gravidade, de um colega da Zurich: Carlos Silva 'Marco', guarda-redes, num lance em caiu desamparado no relvado sobre a sua mão esquerda terá contraido uma fractura ao nível do pulso tendo abandonado de imediato o campo com vísiveis dores no seu rosto. Ao nosso colega informático da Zurich os nossos votos de rápidas melhoras.

Quanto aos jogos a jornada começou com um jogo entre equipas do topo, Jovens Seguros e CA. atravessando uma fase de resultados negativos a equipa dos jovens voltou a apresentar-se com espirito de vitoria e de novo liderados pelo seu 10, Luis Dias tendo chegado primeiro ao golo. A perder, a CA mostrou a sua principal qualidade que passa pelo espírito de equipa do grupo e a sua enorme garra, dando a volta ao marcador chegando a ganhar ao intervalo por 3-1. Num jogo 'quentinho' com alguns lances de excessos e uma ou outra 'confusão', felizmente sem consequências, a 2ª parte foi extremamente disputada trazendo um golo para cada lado, primeiro para os Jovens a reduzir para 3-2 e depois para a CA a selar a vitória por 4-2. Vitória do jogo de equipa da CA assente numa defesa que não brincou em serviço contra os Jovens que se revelaram muito dependentes do seu nº 10 que, apesar da sua enorme capacidade técnica e de bem ter puxado pela sua equipa, não pode querer fazer tudo sozinho.

O líder Global teve na Real um opositor bem complicado num jogo equilibrado que venceu com dificuldade. Privada, por castigo, do seu melhor marcador, o seu avançado Márcio abriria o marcador. A Real reagiu em busca do empate mas, numa má reposição da bola em jogo por parte do seu guarda-redes, o central da Global 'Charlles Peter' aproveitaria para, com um remate de pronto e de longe fazer o 2-0. A Real, contudo, voltaria ao jogo, ao reduzir para 2-1 antes do intervalo num cruzamento que deu em remate de Luis Matos.

Na segunda parte as equipas equivaleram-se tendo a Global chegado ao 3-1, golo que poderia selar a partida mas a Real nunca se rendeu tendo assumido até o controlo do jogo cedido em parte pela Global que ficou antes na expectativa do contra-ataque. Mas a Real reduziria para 3-2 e o espectro do empate ainda pairou sobre o jogo. Vitória importante da Global que já assumiu a sua candidatura ao título.

Nos segundos jogos o InterParner x AIG acabou por não ter história. A Inter Partner, a viver o seu melhor momento de sempre, chegou ao intervalo a vencer por 5-1 resultado que dilatou com mais três golos na 2ª parte.

Na outra partida a AXA apresentava-se desfalcada na baliza tendo recorrido a um jogador de campo para o lugar e optado pela estratégia do ataque ser a melhor defesa. A Zurich demorou a perceber essa fragilidade rematando inicialmente muito pouco à baliza embora tenha sido até a primeira a marcar. A AXA respondeu com dois golos e, após a Zurich ter empatado a duas bolas, marcou mais dois chegando ao intervalo a vencer por 4-2. Contudo, a polémica ficaria cravado no lance do 4º golo já que o mesmo foi obtido numa grande penalidade no mínimo muito discutível. O lance é o que marcou a jornada pela negativa: o guarda-redes da Zurich saltou na pequena área com um colega e um adversário tendo caído mal magoando-se e, para surpresa geral, o árbitro ainda considerou penalty penalizando duplamente a Zurich.

Para a 2ª parte ambas as equipas com guarda-redes de recurso deram um festival de golos e incerteza no resultado. A AXA aumentou para 5-2 mas a Zurich deu o tudo por tudo e chegaria ao empate a 5 bolas. Foi, no entanto, mais feliz a AXA que viria a obter o 6º golo e a conseguir, assim, a vitória.