sábado, 16 de janeiro de 2010

AMA 1 GLOBAL 2 - Custa muito perder assim

Quando, a poucos minutos do fim e na sequência de um canto, Alex introduziu a bola na própria baliza fixando o resultado final em 1-2, o sentimento de frustação e injustiça assolou a equipa pois sabíamos ter capacidade para ter obtido outro tipo de resultado.

Afinal já conhecíamos bem a forma de jogar da Global.

A partir da baliza, onde está o melhor guarda-redes do último campeonato, a Global assenta o seu jogo numa defesa sólida que só muito raramente sobe no terreno lançando repetidas bolas em profundidade, privilegiando assim o contra ataque, aproveitando a rapidez dos seus dois elementos mais avançados.

Apesar de possuir alguns bons jogadores é no colectivo e na forte disciplina táctica que assenta a principal mais-valia da equipa.

A única forma de contrariar este tipo de jogo teria sempre de passar por uma solidez do nosso jogo colectivo com posse de bola, passes rápidos e certeiros fazendo circular a bola entre a equipa à espera de uma abertura, de um espaço vazio, ou de uma oportunidade de remate.

Da mesma forma, teríamos de optar pelo remate de meia distância dada a falta de espaços na área.

Mas nestes aspectos falhámos.

Não tivemos uma posse de bola tão forte como de costume, falhámos passes em demasia que originavam imediatos contra-ataques e raramente rematámos de longe à baliza.

Nestes aspectos só podemos queixarmo-nos de nós mesmos.

Mas não estivemos tão mal assim.

Assumimos o jogo, exercemos pressão e tivemos oportunidades de golo.


Contudo, frente a uma equipa cínica e competitiva como a da Global a mais pequena falha pode ser fatal e foi de novo essa a nossa sina.

Um lapso defensivo, na segunda ida da Global à nossa baliza já a meio da 1ª parte, originou o 0-1 num lance em que Tiago nada pode fazer.

Até ao final da primeira parte a AMA tentou reagir mas sem resultados práticos.

Para a segunda parte a AMA voltou com vontade e determinação reforçada. Dominámos mais, tivemos mais ocasiões mas caímos demasiadas vezes no erro do jogo directo para o Cardoso.

A Global, em face desse tipo de jogo mais previsível, anulou bem o nosso avançado e sentia-se confortável no jogo criando perigo no contra ataque estando muito perto do 2-0 quando, após um mau atraso de Rita, valeu a excelente saída de Tiago aos pés do adversário anulando o lance.

Contudo, quando na sequência de um canto, Flores apontou o golo da igualdade, a Global acusou um pouco o toque e a AMA teve então o seu melhor período desperdiçando três ocasiões flagrantes para dar a volta ao resultado (Alex, Flores e Resende) duas inclusive na mesma jogada.

Quando o 1-1 parecia o mal menor no resultado e até talvez um resultado justo veio então o nosso segundo auto-golo em dois jogos oferecer a vitória ao adversário.

Um pequeno comentário à arbitragem apenas para referir que um jogo que envolvia duas das equipas mais fortes do ultimo campeonato e talvez deste merecia um pouco mais de empenho do árbitro escolhido.

Sem ter tido influência no resultado foi demasiadas as vezes que respondia aos jogadores com a expressão ‘não vi’.

Até acreditamos. Mas não viu porquê? Porque apitando um jogo de longe, não saindo de um quadrado imaginário no centro do terreno, num terreno com fraca iluminação, é bastante provável que não veja mesmo.

Experimente correr um pouco mais e consegue ver igualmente um pouco mais, mas isso era um pouco mais cansativo…

AMA - Tiago, Timóteo, Rita, Alex. Resende, Nuno, Cardoso, Flores, Jorge, Pedro, Bruno, (Peter)

Golo - Flores

Acção disciplinar - CA Alex

1 comentário:

  1. de facto essa questão do arbitro é mesmo de lamentar, porque se ele não via, mais valia ficar calado e mexer as pernas para correr e ficar perto dos lances, mas enfim...

    só temos que aprender com os erros e já no próximo jogo fazermos melhor, muito melhor, porque consegue-se.

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